
O clube das Laranjeiras, fragilizado por maus resultados e descrente do futuro, voltou a abraçar uma figura que lhe é tão familiar quanto polémica: Renato Portaluppi. A esperança renasceu. O impacto foi imediato.

Nos primeiros jogos do Brasileirão, o Fluminense voltou a ser competitivo, intenso, capaz de se impor. Três vitórias seguidas devolveram confiança a um grupo que parecia condenado ao desencanto. Renato Gaúcho trouxe novamente a energia que tantas vezes definiu a sua relação com o Flu: carisma no banco, ousadia em campo, ligação visceral com a bancada.
No Mundial de Clubes, o clube carioca viveu momentos históricos. A vitória sobre o Inter de Milão fez tremer o futebol europeu; depois, frente ao Al-Hilal, o tricolor mostrou maturidade e chegou à meia-final com o Chelsea. Não houve título, mas houve orgulho. O Fluminense projetou-se no cenário internacional e mostrou que ainda pode ser protagonista contra os gigantes do mundo.

Paralelamente, no Brasil, Renato Gaúcho empenhou-se em reconstruir a autoestima do grupo. O Brasileirão deixou de ser tormento para voltar a ser ambição. E a Copa do Brasil ganhou contornos de missão: encerrar um jejum que já pesava demasiado na história do clube. Cada jogo foi encarado como uma final, como se todo o passado dependesse desse presente.
Paralelamente, no Brasil, Renato Gaúcho empenhou-se em reconstruir a autoestima do grupo. O Brasileirão deixou de ser tormento para voltar a ser ambição. E a Copa do Brasil ganhou contornos de missão: encerrar um jejum que já pesava demasiado na história do clube. Cada jogo foi encarado como uma final, como se todo o passado dependesse desse presente.

A saída apanhou o clube de surpresa. Ficou a sensação de que a história não terminou como devia, mas também a certeza de que esta passagem deixou marcas: a recuperação moral, a projeção internacional e a lembrança de que o Fluminense é grande, mesmo quando as taças não chegam. Renato Gaúcho sai com falhas assumidas, mas também com a alma entregue a um clube que nunca deixa de ser parte da sua vida.
Agora, as Laranjeiras voltam a mergulhar na incerteza. Mas a memória recente — a chama reacendida, a emoção de enfrentar gigantes, a crença de que o tricolor pode sempre mais — ficará como herança de mais um capítulo da eterna relação entre Renato Gaúcho e o Fluminense.
Renato e o eterno regresso ao Flu: paixão, glória e despedida amarga






