
Zicky Té mostrava-se, até esta época, um verdadeiro talismã para o Sporting. Desde que integrou, em definitivo, o plantel leonino às ordens de Nuno Dias, o pivô português foi sempre campeão nacional, ou seja, tetracampeão. E esta temporada bem se esforçou para que a época não fosse diferente das anteriores. Contabilizando todas as competições, fez 31 golos em 42 jogos, mostrando-se implacável na final à melhor de 5 contra o Benfica. Nos cinco jogos da final, Zicky Té apontou 6 golos (um terço dos 18 que o Sporting marcou) e ainda fez 3 assistências. No final do quinto jogo, foi o primeiro a cumprimentar os jogadores do Benfica, parabenizando-os pelo título de campeões. Zicky Té – um campeão até na hora da derrota.
Costuma dizer-se, então, que é nas derrotas que se veem os grandes campeões. Zicky Té pode ter perdido a ‘aura’ de campeão que trazia consigo desde 2020/21. Mas não perdeu a nobreza de caráter quando o Benfica virou o 5º jogo da final nos últimos minutos. Em 5 jogos da final, o pivô que é natural de Bissau só não marcou no segundo, em que o Benfica triunfou no Pavilhão João Rocha, por 3-1.
Esta época, apesar de não ter sido o melhor marcador do Sporting – fez 27 golos, atrás de Sokolov (31) e Taynan (36) -, Zicky foi, ainda assim, quem precisou de menos tempo para marcar: 0,84 golos por jogo.
Conhecido, então, pelos grandes golos que marca, na retina de quem acompanha o futsal estará, ainda, o célebre golo que fez ao Benfica, no jogo 3 da Final do Playoff do Campeão de 2022/23. Driblou Artur na linha e, depois, com um toque de calcanhar, enganou o guardião Léo Gugiel.
Agora foi a vez de Léo Gugiel brilhar a grande altura no Pavilhão João Rocha, no jogo 5 da final do campeonato. E, após o apito final e a consagração do Benfica como campeão de futsal em 2024/25, Zicky Té e Arthur tiraram uma fotografia ainda na quadra, que é, então, um exemplo de desportivismo. Zicky Té – um campeão até na hora da derrota.







