O tudo ou nada – Seleção Nacional joga a continuidade no Eurobasket’2025

Após um arranque bastante animador da seleção de Mário Branco, seguiram-se três derrotas pesadas. E esta quarta-feira, a Seleção Nacional terá, então, um sério teste de forças frente à Estónia, que ocupa o 4.º lugar do Grupo A, com os mesmos pontos. Tal como Miguel Minhava referiu ao Craques em março, os jogos com a Chéquia e Estónia eram aqueles em que os linces não podiam falhar. A Chéquia já está. Venha a Estónia…

As derrotas frente à Sérvia, à Turquia e à Letónia, logo após o triunfo sobre a Chéquia a abrir o Eurobasket’2025, ‘obrigam’ Portugal a vencer a Estónia para se apurar. Com um score negativo de -56, a Seleção Nacional terá colocar todas as suas miras afinadas para levar de vencida a Estónia (score de -42) e celebrar o apuramento para a fase a eliminar. Refira-se que ambas as seleções vão chegar ao Arena Riga – jogo esta 4ª feira, às 12h45 portuguesas – a viver uma série negativa de resultados. Na segunda-feira, Portugal perdeu frente à Letónia por 62-78, enquanto a Estónia saiu derrotada do confronto com a Turquia, por 64-84. O tudo ou nada – Seleção Nacional joga a continuidade no Eurobasket’2025.

As duas seleções estão, aliás, exatamente na mesma situação. Ambas bateram a Chéquia e perderam com as restantes três equipas do grupo. O que leva, então, este jogo a ser visto como o “Tudo ou Nada” para as duas envolvidas. E aqui recordamos as declarações de Miguel Minhava ao nosso site, em março, sobre a participação de Portugal no Eurobasket’2025. “Temos que chegar aos jogos que podem dar apuramento num dia super inspirado. Não devemos deitar os outros jogos fora, mas será essencial não vacilarmos nos jogos frente à Estónia e Chéquia”, disse, então, o antigo internacional português. E estava certo.

Mais do que só Neemias

Apesar da exibição menos conseguida diante da Turquia, Neemias tem sido o pilar da Seleção das Quinas. Mas para o desafio desta quarta-feira, será preciso muito mais do que a experiência de NBA do poste que atua nos Boston Celtics. Pede-se, igualmente, o melhor de Rafael Lisboa, à semelhança do que se viu frente à Letónia, a inspiração de Travante Williams que apareceu frente à Chéquia, e a capacidade pontuadora de Diogo Brito que se verificou na derrota frente à Sérvia. E muito mais.

Esta pode ser a oportunidade de redenção para outros basquetebolistas portugueses que ainda não mostraram o seu melhor neste Eurobasket’2025. Casos de Miguel Queiroz, Diogo Ventura, Francisco Amarante, Cândido Sá, Daniel Relvão, Vladyslav Voytso ou Diogo Gameiro, que poderão ter aqui a última hipótese de se mostrarem frente às melhores seleções da Europa.