
O Sunderland regressou à Premier League oito épocas depois e da forma mais suada possível. A equipa de Régis Le Bris e Pedro Ribeiro teve mesmo de cumprir 49 jogos esta época, com playoff incluído, para fazer a festa. Mas valeu a pena. Um golo de Tom Watson, aos 90’+5, na final do playoff, deu a vitória (2-1) sobre o Sheffield United e um encaixe de… 262 milhões de euros! Um valor estratosférico, sobretudo se comparado com outros prémios monetários atribuídos noutros campeonatos e competições europeias. Em Inglaterra, o golo de Tom Watson valeu 262 milhões de euros.
Um valor calculado pela BBC e que começa a fazer sentido, desde logo, na divisão da bilhética da final em Wembley. Cada clube recebeu cerca de 1,2 milhões de euros, valor que é acrescentado, então, aos 98 milhões de euros referentes aos direitos televisivos. Depois, ainda é preciso somar os prémios comerciais e de patrocinadores.
Este valor tem vindo a crescer época atrás de época, sobretudo devido aos novos e cada vez mais lucrativos contratos dos direitos televisivos. Por exemplo, na época passada, cada clube promovido à Premier League recebeu, então, 166 milhões de euros. Contudo, os contratos televisivos que foram renegociados já chegaram aos 8 mil milhões de euros e entrarão em vigor na época 2025/26.

Para se perceber a força financeira da máquina da Premier League, basta ver os valores praticados noutras competições. Na Serie A, o Nápoles foi campeão e recebeu qualquer coisa como 16 milhões de euros.
Outro caso foi o do Chelsea na Liga Conferência. Os blues conquistaram pela primeira vez esta competição e tiveram um encaixe de 22 milhões de euros. Números em nada iguais aos que são praticados em Inglaterra. Mas, mesmo com estes valores, os clubes ingleses promovidos do Championship nas duas últimas épocas não conseguiram a permanência. Um campeonato à parte ou alguma incompetência à mistura? Talvez ambos.






