O nome “Red Diamonds” tem origem no logotipo da Mitsubishi, mas rapidamente ganhou um significado próprio, uma identidade forte, enraizada na dedicação dos seus adeptos e na ambição dentro das quatro linhas. A ligação com a cidade e os adeptos é profunda, e os jogos em casa são famosos pelo ambiente vibrante nas bancadas. Urawa Red Diamonds – dos motores aos troféus desportivos.
Em termos desportivos, o Urawa construiu, então, um currículo de respeito. Soma três títulos da Liga dos Campeões da AFC (2007, 2017 e 2022), sendo o clube japonês com mais conquistas na principal competição continental. A nível interno, venceu a J. League (2006), duas Copas do Imperador, duas Taças da Liga japonesas e duas Supertaças. É um dos poucos clubes asiáticos que conseguiu manter-se competitivo tanto no Japão quanto em torneios internacionais.
A mais recente conquista continental, em 2022, onde bateu o Al Hilal na final graças a um autogolo de André Carrillo (ex-Sporting e Benfica), carimbou, então, o passaporte para o novo Mundial de Clubes de 2025 da FIFA. Havia imensa expectativa em torno da participação dos Reds, que chegaram à prova com um plantel constituído por um misto de juventude e experiência, liderado pelo polaco Maciej Skorża.
Entre as maiores figuras do clube, sobressaem duas e ambos avançados. Primeiro, Masahiro Fukuda, capitão de equipa entre 1994 e 1997, que deixou uma marca indelével no clube, com 152 golos marcados. Um registo apenas superado por Shinzo Koroki, artilheiro-mor da história do Urawa Red Diamonds, com 156 golos entre 2013 e 2024.
Outros nomes como Nobuhisa Yamada, recordista de presenças pelo Urawa (699) entre 1994 e 2014, ou Shinji Ono, médio criativo formado no clube que brilhou em contexto europeu (Feyenoord) também são lembrados entre os fiéis adeptos dos Red Diamonds. O atual guarda-redes e vice-capitão de equipa, Shūsaku Nishikawa, soma, então, 503 jogos, pelo que, aos 39 anos, já será difícil de bater Yamada.
A campanha do Urawa Red Diamonds no Mundial de Clubes foi para esquecer. A equipa do polaco Maciej Skorża perdeu os três jogos da fase de grupos e terminou, então, em último lugar da competição.
Estreou-se com uma derrota por 3-1 frente ao River Plate, da Argentina, num jogo em que ainda chegou a ameaçar reagir. Depois, enfrentou o Inter Milão, e caiu por 2-1 numa partida mais equilibrada, onde faltou eficácia na finalização. Por fim, diante do Monterrey, do México, o Urawa sofreu, então, a derrota mais pesada: 4-0. No total foram 0 pontos, 2 golos marcados e 9 sofridos, numa campanha que não refletiu a grandeza do clube em contexto asiático. Mas que servirá como lição e motivação para o futuro.