Ricardo travou Inglaterra sem luvas há 21 anos

CraquesCraquesCuriosidadesFutebol4 meses atrás88 Visualizações

24 de junho de 2004. Portugal defrontou a Inglaterra de Sven-Göran Eriksson nos quartos-de-final do Europeu e houve emoção até ao fim. O antigo guarda-redes ficou na história ao defender o penálti de Vassell sem luvas. E depois converteu o seu, apurando a Seleção Nacional para as meias-finais.

O Estádio da Luz viveu, faz hoje 21 anos, uma das noites mais incríveis da Seleção Nacional em Europeus. Portugal de Luiz Felipe Scolari defrontou a Inglaterra de Sven-Göran Eriksson e a tensão pairava no ar. Num jogo frenético, que obrigou a ir ao prolongamento e a uma decisão por penáltis, viveu-se, então, uma autêntica montanha-russa de sentimentos, com reviravolta no resultado, golos de levantar o estádio e um nervosismo sem fim. Mas tudo terminou com as lágrimas de… Eusébio. Tudo por causa de um guarda-redes felino que teve a sua noite de glória. Ricardo travou Inglaterra sem luvas há 21 anos.

Emoções durante os 120 minutos não faltaram. Michael Owen gelou o estádio logo aos 3’, com um ‘golpe de karaté’ que colocou a bola no fundo da baliza de Portugal, surpreendendo os centrais portugueses. Foi, então, preciso esperar… 80 minutos, até Hélder Postiga fazer o empate num golpe de cabeça. O então avançado do Tottenham fora alvo de duras críticas por parte dos adeptos e imprensa inglesa durante toda a época, mas ‘desforrou-se’ na hora certa.

Ricardo ficou eufórico após converter o último penálti de uma decisão histórica

Um prolongamento de arrepiar

O jogo foi, então, para o prolongamento e Portugal carregou em busca da vantagem. E aí apareceu a genialidade de Rui Costa, que entrara na segunda metade da partida. Arrancou, ao seu estilo, tirando adversários do caminho e, após deixar o último, Phil Neville, no chão, disparou um míssil para dentro da baliza de David James. Mas os nervos não acabaram aí.

Num esforço final, a Inglaterra de Gerrard, Lampard, Beckham e Rooney haveria de fazer o 2-2. Canto de Beckham, John Terry ganha a… Ronaldo nas alturas e Lampard, no coração da área portuguesa, roda e remata sem hipótese. Vinham aí os penáltis.

O coração (e as mãos) de Ricardo

Chegaram, então, os penáltis e aí, brilhou intensamente Ricardo. Com Eusébio na linha lateral em lágrimas, agarrado à sua toalha branca e a puxar pelo guarda-redes. Mas, primeiro, Beckham começou logo por disparar… para a bancada. Queixou-se do terreno. Mas a verdade é que depois veio Rui Costa e a bola teve o mesmo destino: bancada. A hora de Ricardo já estava marcada.

Eusébio abraçou-se a Ricardo no fim

Postiga ainda fez parar o coração dos portugueses durante dois segundos, quando resolveu bater ‘à Panenka’. Após uma série de penáltis convertidos, chegou-se à fase do ‘mata-mata’, que Scolari eternizou. E o escolhido dos ingleses foi, então, Darius Vassell, avançado que nunca havia marcado um penálti na carreira sénior (!) e viria, mais tarde, a ser companheiro de Ricardo no Leicester. E, aí, Ricardo tirou as luvas e defendeu o penálti, levando a Luz ao rubro…

Depois, assumiu o penálti seguinte e converteu-o, provocando a loucura entre os companheiros e as bancadas. Portugal estava nas ‘meias’ do Euro’2004. Ricardo travou Inglaterra sem luvas há 21 anos.

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