O centro de formação do Rennes, também chamado por La Piverdière, é reconhecido desde a década de 2000 pela sua eficiência em integrar jovens talentos no futebol sénior. Sob a liderança de Patrick Rampillon, o clube foca-se, então, em criar jogadores preparados para a elite. A aposta num recrutamento rigoroso e o apoio dado aos jovens jogadores distinguiram, pelo terceiro ano ano consecutivo, o clube no panorama de formação francês. Os resultados falam por si: o Rennes é o melhor clube formador de França em 2023, 2024 e, agora, em 2025. Formação do Rennes voltou a merecer o ouro.
Vários jogadores formados em La Piverdière conseguiram, então, nos últimos anos vencer a Liga dos Campeões representando outros clubes. É o caso de Eduardo Camavinga, do Real Madrid, que conquistou o troféu em 2021 e 2023. Ou também de Désiré Doué e Ousmane Dembélé, que brilharam e foram mesmo protagonistas na conquista do Paris Saint‑Germain na última edição da prova.
Também esta temporada, o avançado Mathys Tel, atualmente no Tottenham, fez, então, parte do plantel vencedor da Liga Europa – que derrotou o Manchester United de Ruben Amorim na final.
A Academia do Rennes também lançou nomes históricos do futebol francês. Yoann Gourcuff, formado no clube, venceu, então, a Liga dos Campeões com o AC Milan em 2007. Já Sylvain Wiltord, outro exemplo, conquistou dois títulos de Premier League ao serviço do Arsenal, depois de se formar no Rennes. E o defesa polivalente Mikaël Silvestre, também aprimorado nos escalões de formação do clube, venceu, então, a Premier League por seis vezes enquanto jogador do Manchester United.
Estes casos demonstram, assim, que o impacto da formação vai além de jogadores jovens — cria-se legado internacional.