A superstição que deu ânimo ao PSG

CraquesCraquesFutebol2 meses atrás89 Visualizações

Sempre que uma equipa inglesa venceu a Taça UEFA (atual Liga Europa) e um clube italiano disputou a final da Taça dos Campeões/Champions, este foi derrotado. Desde 1971/72, época em que o o Tottenham ganhou a prova, que esta sequência se repete. E em 2024/25 voltou a confirmar-se uma superstição que já tem mais de 50 anos.

Tudo começou em 1971/72. Quis o destino que duas equipas inglesas se encontrassem na final da antiga Taça UEFA: Tottenham e Wolverhampton. A formação londrina levou, então, a melhor numa decisão a duas mãos e, à final da Taça dos Clubes Campeões Europeus chegaram… o Inter de Milão e o Ajax. Comandado superiormente por Johan Cruyff, o clube de Amesterdão bateu os nerazzurri, por 2-0. E a superstição que deu ânimo ao PSG na final da Champions voltou a confirmar-se.

Nem um ano depois, a história viria, então, a repetir-se. O Liverpool bateu os alemães do Borussia M’gladbach, por 3-2, após uma vitória por 3-0 em casa e uma derrota por 2-0 em território germânico na final da Taça UEFA. E na Taça dos Campeões Europeus, o Ajax enfrentou novamente uma equipa italiana. Porém, desta vez, a vítima seria, então, a Juventus. Após vencer, a duas mãos, o Derby County na meia-final, a Vecchia Signora caiu frente ao gigante holandês (1-0).

Passaram-se dez anos, tempo suficiente para fazer os italianos se esquecer da infeliz coincidência. Ou não. Como não há duas sem três, eis que a maldição se mostrou outra vez… os Spurs ergueram pela segunda vez a Taça UEFA em 1983/84, após baterem nos penáltis o RSC Anderlecht. E na final da Taça dos Campeões Europeus, o Liverpool voltou a assombrar os italianos. Desta vez, a vítima da equipa de Bob Paisley foi a Roma. Que, apesar de não ter perdido nos 90 minutos, acabou por cair por terra na disputa das grandes penalidades, frente às estrelas do Liverpool.

Muda-se o nome, mantém-se a maldição

Já no presente século, e com a reestruturação da competição, esperava-se que a maldição finalmente desaparecesse, mas até então, não parece que assim seja. Em 2016/17, o Manchester United, de José Mourinho, ergueu o troféu da Liga Europa, após bater o Ajax (2-0), com golos de Pogba e Mkhitaryan. E na final da Liga dos Campeões, assistimos a uma das finais mais desequilibradas dos últimos anos. O Real Madrid de Cristiano Ronaldo companhia esmagou, então, a Juventus, por 4-1, em Cardiff.

Oito anos depois, o Paris Saint-Germain, de Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos tinha do seu lado uma superstição que já dura há mais de 50 anos e confirmou-a. O Tottenham venceu a Liga Europa e a história repetiu-se: a equipa de Luis Enrique goleou o Inter por 5-0, com golos de Doué (2), Hakimi, Kvaratshkelia e Mayulu. Numa exibição de qualidade superior, o Paris Saint-Germain quebrou a sua maldição – nunca tinha ganho uma Champions – da melhor forma, em Munique.

Desiré Doué bisou na final da Champions que consagrou o PSG

[Nota: artigo atualizado após a final da Liga dos Campeões de 2024/25]

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