Guirassy é o goleador africano da Champions

De futebolista discreto em França a um fenómeno goleador na Alemanha, Serhou Guirassy vive a melhor fase da sua carreira. Aos 29 anos, o avançado guineano não só brilha no Borussia Dortmund, como acaba de gravar o seu nome nos livros da UEFA.

Aos 29 anos, Serhou Guirassy entrou para a história da Liga dos Campeões. Com o hat-trick apontado ao Barcelona na 2ª mão dos quartos-de-final da competição, o avançado natural da Guiné-Conacri chegou aos 13 golos numa só edição da Champions, tornando-se no goleador africano da Champions. Superou os 10 golos que o egípcio Mohamed Salah e o senegalês Sadio Mané haviam feito na edição de 2017/18.

Os três golos foram insuficientes para ajudar o Borussa Dortmund a virar a eliminatória com os catalães mas o avançado guineano já escreveu o seu nome na história. Antes de Guirassy, só cinco futebolistas haviam feito 13 ou mais golos numa só edição da Taça/Liga dos Campeões. O goleador africano igualou os feitos de Altafini, Ronaldo, Messi, Lewandowski e Benzema, entrando, então, num lote restrito.

De promessa discreta a um artilheiro temível

Serhou Guirassy percorreu um caminho longo até aos grandes palcos do futebol europeu. Formado no Laval, em França, estreou-se como profissional em 2013/14. Passou pelo Lille, pelo Colónia, Amiens e Rennes mas, só em 2023/24, é que alcançou números que o tornaram conhecido.

Em 2022/23, foi emprestado ao Estugarda e os 14 golos em 28 jogos levaram o clube alemão a comprá-lo por 9 milhões de euros. E na época seguinte, o goleador africano… explodiu: 30 golos em 30 jogos ajudaram o Estugarda a garantir o 2º lugar na Bundesliga e uma qualificação histórica para a Liga dos Campeões desta temporada.

Mas, no verão de 2024, o Borussia Dortmund desembolsou 18 milhões de euros para contar com os serviços do goleador guineano, o natural sucessor de Sébastian Haller. E esta época, Guirassy soma 28 golos em 40 jogos em todas as competições, provando que a veia goleadora continua em dia. Aos 29 anos, o goleador africano ainda tem muito para dar. Haverá algum tubarão maior decidido a apostar?