Messi já é o nº 1 do Inter Miami na MLS

Com o golo apontado na vitória por 4-1 frente ao New York Red Bulls, o astro argentino tornou-se no jogador com mais participações diretas em golos (41) na história da equipa da Florida na Major League Soccer. Deixou para trás o compatriota Higuaín (40).

Aos 37 anos, Lionel Messi continua a bater recordes. Com o golo apontado ao NY Red Bulls na última jornada da Major League Soccer, o astro argentino tornou-se no futebolista da história do Inter Miami com maior número de participações diretas em golos (golos ou assistências): 41. Desta forma, ultrapassou as 40 participações do compatriota Gonzalo Higuaín (40) mas fê-lo em quase metade das partidas do antigo avançado de Real Madrid e Nápoles: 35, em comparação com 67. Messi já é o nº 1 do Inter Miami na MLS.

Desde que assinou pela franquia detida por David Beckham, Messi já soma 26 golos e 15 assistências na MLS. O futebolista em atividade que se encontra mais perto dos números do nº 10 no clube de Miami é, então, o uruguaio Luis Suárez, que soma 38 participações diretas em golos com a camisola rosa, fruto de 23 golos e 15 assistências.

Refira-se que, a nível global, Messi também é o melhor marcador da história do Inter Miami, contabilizando todas as competições. O astro argentino leva 43 golos com a camisola do clube da Flórida, mais 11 do que Leonardo Campaña, avançado de origem equatoriana, que trocou o Inter Miami pelo New England Revolution em dezembro de 2024. A fechar o pódio está Luis Suárez, companheiro de equipa de Messi, com 30 golos.

Gestão criteriosa

Javier Mascherano, treinador do Inter Miami, reconheceu a dependência de Messi que a equipa ainda mostra mas refere que está num processo de crescimento. “Todas as equipas que tiveram Messi viveram essa dependência. É normal. Mas estamos a trabalhar no sentido de sermos uma equipa coesa e preparada para ganhar mais vezes sem Messi. Queremos sempre contar com ele mas nem sempre é possível”, afirmou.

A gestão de Messi tem de ser feita de forma “criteriosa”, até porque o craque argentino, considerado por muitos como o melhor da história, ainda tem ideias de disputar o Mundial’2026. “Quando Leo brilha, o time sempre fica mais forte, pois ele é o jogador que mais se entrega. Mas temos de o proteger”, finalizou o técnico.