A primeira jornada dos Grupos A e B chegou ao fim e os craques que mais se evidenciaram foram um argentino e um português. Aos 38 anos, Ustari representa o seu 11º clube na carreira e aceitou o desafio da Major League Soccer, face ao apelo dos compatriotas Javier Mascherano e Lionel Messi. Já Vitinha mostra, então, nos Estados Unidos a razão de ser considerado o cérebro do super Paris Saint-Germain e comandou o campeão europeu na goleada (4-0) imposta ao Atlético de Madrid na estreia na competição. Mundial de Clubes – Ustari (Grupo A) e Vitinha (Grupo B) são os craques da 1ª jornada.
Oscar Ustari cresceu no Independiente e cedo deu nas vistas. Depois de duas épocas no Rei das Copas, rumou, então, aos espanhóis do Getafe para ser, primeiro, suplente do compatriota Pato Abbondanzieri. Assumiu, então, a baliza do clube de Madrid entre 2009 e 2012, voltando à Argentina neste ano para vestir a camisola do Boca Juniors. Ainda voltou à Europa e retornou à Argentina, mas só assentou, de facto, nos mexicanos do Atlas, onde jogou de 2015 a 2018. Depois, experimentou Uruguai e Chile, mas, pelo meio, voltou a ser no México que estabilizou, então no Pachuca. Aos 38 anos, aceitou o convite do Inter Miami e leva, já 18 jogos efetuados. Frente ao Al-Ahly, para além do penálti defendido, ainda fez várias paradas decisivas, deixando, então, os egípcios à beira de um ataque de nervos.
Parecem já não existir elogios suficientes para o futebol que Vitinha joga. Seja no Paris Saint-Germain, seja na Seleção Nacional, o médio português, de 25 anos, é a peça fundamental de um carrossel muito bem oleado no recém-consagrado campeão europeu. Praticamente sem descanso – a final da Liga das Nações foi no dia 8 de junho -, Vitinha mostrou, novamente, a beleza do seu jogo de pés, visão de jogo e destreza de passe. E comandou, então, o PSG na goleada (4-0) aplicada ao Atlético de Madrid. E fez ainda um golo à sua imagem: em pezinhos de lã, furou pelo meio-campo colchonero, enganou os centrais rojiblancos com uma finta de corpo e rematou, desviando a bola de Jan Oblak. Que classe!