O passado de Cristiano em disputa pelos quartos

CraquesCraquesMundial de ClubesFutebol1 mês atrás36 Visualizações

Os oitavos-de-final do Mundial de Clubes reservaram um Real Madrid-Juventus. Mais do que um embate entre duas das maiores potências do futebol europeu, este jogo carrega uma camada extra de emoção e história, centrada em Cristiano Ronaldo. Uma lenda que deixou uma marca indelével em ambos os clubes, especialmente no Real.

O Real Madrid-Juventus, dos oitavos-de-final do Mundial de Clubes, acarreta um significado extra para além de uma partida a eliminar. Cristiano Ronaldo foi craque dos dois lados e fez história em ambos os clubes. Com papéis diferentes, mas com a mesma sede de vencer, o português foi multicampeão em Espanha e Itália. Hoje, está em jogo, então, um apetecível lugar nos quartos-de-final, mas os fãs de Cristiano Ronaldo vão ver muito mais além disso. O passado de Cristiano em disputa pelos quartos deste Mundial de Clubes, onde as surpresas já deixaram de ser novidade.

A afirmação de um ícone

Cristiano Ronaldo chegou ao Real Madrid em 2009, numa transferência que, na altura, foi a mais cara da história do futebol: 94 milhões de euros. Durante as suas nove temporadas no clube merengue, Ronaldo redefiniu o conceito de goleador à sua maneira, tornando-se o maior marcador da história do Real Madrid, com impressionantes 450 golos em 438 jogos.

Ronaldo brilhou pelo Real Madrid ao fazer 450 golos em 438 jogos nos merengues

A sua passagem foi coroada com uma vasta coleção de títulos, incluindo quatro Ligas dos Campeões, duas La Ligas, duas Taças do Rei, e três Mundiais de Clubes, somando, também, quatro Bolas de Ouro. Estes dados, e outros tantos, no Real Madrid solidificaram, então, o seu estatuto como uma lenda do clube e do futebol. E recorde-se que foi num Juventus-Real Madrid que Cristiano Ronaldo marcou o “melhor golo da carreira”, segundo o próprio. Foi em Turim que marcou o golaço de bicicleta que ficou para a eternidade e mereceu aplausos dos adeptos do Real Madrid e, principalmente, da Juventus.

Ronaldo fez em Turim o golo que já considerou ser o melhor de sempre da carreira

O desafio italiano

Em 2018, Cristiano Ronaldo trocou, então, Madrid por Turim, numa transferência que custou 100 milhões de euros aos cofres da Juventus. A sua chegada à Serie A italiana gerou uma enorme expectativa, com o objetivo principal de ajudar a Vecchia Signora a conquistar a tão desejada Liga dos Campeões. Embora esse objetivo não tenha sido alcançado, Ronaldo continuou, então, a demonstrar a sua capacidade goleadora. Apontou 101 golos em 134 jogos pela Juventus.

Durante a sua estadia em Itália, CR7 conquistou dois títulos da Série A, uma Taça de Itália e duas Supertaças de Itália. A sua passagem pela Juventus, embora mais curta, foi igualmente impactante, mostrando, mais uma vez, a sua capacidade de adaptação a contextos diferentes, com uma característica própria de Ronaldo: uma fome insaciável de golos.

Ronaldo sagrou-se duas vezes campeão de Itália ao serviço da Juventus

Duelo de gigantes

Real Madrid e Juventus, ambos com um passado glorioso e um presente de destaque, encontram-se nos oitavos-de-final, num jogo de tudo ou nada. Este é um confronto direto, onde a derrota significa a eliminação imediata da competição. A expectativa é de um jogo intenso, taticamente disputado e com momentos de brilhantismo individual, à altura da história e do prestígio de ambos os clubes.

O Real Madrid, mesmo que num grupo teoricamente mais equilibrado, conseguiu fazer uma fase de grupos melhor do que a Juventus. O único deslize dos merengues foi um empate no jogo com o Al Hilal. Por outro lado, a Juventus, que cumpriu frente ao Wydad e Al Ain, perdeu 5-2 na última jornada frente ao Manchester City. O favoritismo está, então, do lado do Real Madrid. Os comandados de Xabi Alonso apresentaram melhorias de jogo para jogo e estão cada vez mais coesos. Especialmente os reforços Dean Huijsen e Trent Alexander Arnold, que se têm mostrado, então, num grande nível.

EQUIPAS PROVÁVEIS

Real Madrid – Cortouis; Trent Alexander Arnold, Dean Huijsen, Rudiger e Fran Garcia; Tchouméni, Bellingham, Valverde e Arda Guler; Vinícius Junior e Gonzalo Garcia.

Juventus – Di Gregorio; Alberto Costa, Savona, Kelly, Kalulu e Cambiaso; Thuram e McKennie; Yildiz, Kolo Muani e Francisco Conceição.

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