
Aos 21 anos, o internacional belga começou a mostrar em França aquilo que muitos, em Portugal, já adivinhavam: um jogador diferente, capaz de desequilibrar, de decidir e, sobretudo, encantar.
Há duas jornadas, o Estrasburgo visitou o Parc des Princes e protagonizou, então, um dos jogos mais entusiasmantes da época na Ligue 1, empatando 3-3 frente ao campeão europeu, e vice-campeão do mundo, PSG. Entre tantas estrelas em campo, a que brilhou mais foi a de Diego Moreira. O jovem extremo, formado no Seixal, marcou e assistiu, confirmando, assim, o seu crescimento como uma das grandes promessas do campeonato francês.

A equipa em si é, neste momento, uma das surpresas da temporada. Ocupa o terceiro lugar, a um ponto do PSG e a dois do Marselha, com um futebol ambicioso e vibrante, onde Diego tem sido uma das peças-chave.
Em sete jogos na Ligue 1, o jovem soma um golo e duas assistências, mas a influência vai muito além dos números. A sua capacidade de acelerar o jogo, de procurar o um-contra-um e de criar desequilíbrios tem sido uma das armas mais letais de Liam Rosenior, treinador que tem apostado forte na juventude.
Contando com os compromissos da seleção belga sub-21 e da Conference League, Diego Moreira já participou diretamente em sete golos em 13 partidas, esta época.
Nascido em Liège, mas formado no Seixal, Diego é um exemplo da internacionalização do talento moderno. Deixou o ninho da águia em busca de espaço e protagonismo, e em Estrasburgo encontrou o ambiente perfeito para voar, depois de uma passagem curta por Chelsea e Lyon.

No relvado francês, o seu estilo atrevido e criativo começou a dar frutos, e a justificar as expectativas de quem o via como um dos grandes talentos da sua geração.
A águia que emigrou para França parece, agora, ter encontrado o vento certo nas asas. E se o presente já o coloca entre os jovens mais promissores da Ligue 1, o futuro, esse, promete ser ainda mais luminoso.
A águia que voa alto em França






