Aos 25 anos, Timothy Weah assinou pelo Marselha, por empréstimo da Juventus com cláusula de compra obrigatória. E assim procurará honrar o nome do pai, que defendeu as cores do clube francês em 2000/01, ou seja, pouco depois do nascimento do filho, a 22 de fevereiro de 2000, em Nova Iorque. Timothy Weah é, então, o mais recente exemplo de um futebolista que representa o mesmo clube por onde o pai passou, ele que já o faz pela segunda vez, uma vez que foi formado no Paris SG, onde o pai Weah também jogou. Quando o amor do pai passa para o filho.
No futebol, há variadíssimos casos de jogadores que representaram o mesmo clube do que os pais. E, até, outros em que incluíram avô, pai e neto. Talvez o caso mais mediático tenha sido o da família Maldini, em que Cesare, Paolo e Daniel representaram, então, o AC Milan.
Agora, Timothy Weah vai tentar a sua sorte no Marselha e lutar, então, pela sua afirmação definitiva no futebol mundial. Aos 25 anos, e após experiências falhadas no PSG e Celtic, o filho do único jogador africano a ter ganho a Bola de Ouro (1995) teve o seu melhor período ao serviço do Lille, entre 2020 e 2023. Rumou depois à Juventus, onde até jogou com frequência, mas não teve o sucesso esperado. E volta, então, à Ligue 1 para renascer.
Atualmente, há alguns casos de futebolistas que jogam em clubes onde, um dia, os pais deram nas vistas. O caso mais flagrante será, então, o de Erling Haaland, ponta-de-lança do Manchester City. Que brilha num clube onde o pai, Alf-Inge Halland jogou entre 2000 e 2003. Já no Atlético Madrid, encontramos Giuliano Simeone, figura habitual de uma equipa onde o pai, Diego Simeone, foi ídolo dos adeptos, sendo agora o treinador da equipa.
Outros casos antigos são os de Danny e Daley Blind (Ajax), Johann e Jordi Cruyff (Barcelona), Patrick e Justin Kluivert (Valencia), Enrico e Federico Chiesa (Fiorentina) e, ainda, Zinedine, Enzo e Luca Zidane (Real Madrid). Nestes casos, os filhos já passaram pelos clubes onde os pais brilharam, mas tal já não acontece.
No futebol português, o amor do pai também já passou para o(s) filho(s). O mais recente é mesmo o de Sérgio e Francisco Conceição (FC Porto) mas também João Vieira Pinto e Tiago Pinto representaram o SC Braga. E, neste caso, foi mesmo por um ano que não jogaram juntos.
Um outro caso bem conhecido do futebol português é o de Ricardo Sousa, atual treinador do Vizela, que representou, então, FC Porto e, principalmente, Beira-Mar. Clubes onde o pai, António Sousa, brilhara muitos anos antes. Quando o amor do pai passa para o filho.