
O experiente extremo, com passagens por clubes de topo em Portugal e no estrangeiro, explicou em entrevista as razões que o levaram a juntar-se ao histórico emblema dos estudantes: «Queria continuar a jogar futebol, sentia que ainda tinha capacidade para ajudar. Quando percebi que me queriam aqui, fez todo o sentido».
«Receberam-me muito bem. É um grupo jovem, com ambição, e sinto que posso contribuir com a minha experiência», confessou o atleta português, que conta com apenas três semanas de trabalho em Coimbra.
Na conversa, o antigo internacional sub-21 recordou o início da carreira, quando deixou a Guarda aos 13 anos para ingressar no FC Porto. «Foi difícil, chorei muito, mas ajudou-me a crescer». A formação nos dragões foi apenas o início de uma longa trajetória que passaria com destaque pelo Nacional da Madeira e ainda nas competições da Alemanha, Espanha, Escócia e Turquia.

Enaltecendo a nostalgia, o extremo destacou o período no Nacional como «os três melhores anos em Portugal», e lembrou com carinho as épocas vividas no Rangers, na Escócia, e no Alanyaspor, na Turquia. «Fui muito feliz em Glasgow e na Turquia. Foram anos marcantes da minha carreira», confessou, elogiando ainda a paixão dos adeptos turcos e a intensidade dos dérbis escoceses.
Sobre o futuro, Candeias mantém o foco no presente, mas já pensa na transição: »Quero jogar até o corpo me deixar. Depois, quero continuar ligado ao futebol, talvez como treinador adjunto ou dirigente. Gosto de estar perto do campo e dos jogadores.»
Com mais de duas décadas de carreira e passagens por cinco países, Daniel Candeias mostra-se determinado a prolongar a ligação ao futebol, seja dentro ou fora das quatro linhas — sempre com a mesma paixão que o levou, aos 13 anos, a deixar tudo para seguir o sonho!
Acompanhe a entrevista na íntegra no nosso Youtube






