José Moreira: ascensão meteórica e queda a pique

CraquesCraquesEternas Promessas2 meses atrás68 Visualizações

Para muitos, José Moreira é só mais um nome do futebol nacional. Mas para os benfiquistas mais atentos, tratava-se de um guarda-redes bastante promissor que acabou por perder o comboio da competitividade. Moreira foi de titular indiscutível a eterno suplente das águias, acabando depois por jogar em clubes de menor expressão.

José Moreira estreou-se a profissional na equipa principal do Benfica, aos 19 anos, a 3 de novembro de 2001, num empate caseiro (0-0), diante do V. Setúbal, após duas temporadas ao serviço dos “B” encarnados. O guarda-redes formado no Salgueiros, e natural da cidade do Porto, fez 10 jogos nessa mesma temporada de estreia mas só foi titular, a 9 de março de 2002, numa vitória encarnada em Barcelos, sobre o Gil Vicente (0-2). Com Moreira na baliza, a equipa de Toni e, mais tarde, de Jesualdo Ferreira, somou cinco vitórias, quatro empates e uma derrota. Hoje contamos a história do antigo guarda-redes do Benfica. José Moreira: ascensão meteórica e queda a pique.

Após essa primeira temporada de afirmação, José António Camacho apostou no guardião para ser titular entre os postes das águias. Moreira dava bons sinais na baliza dos encarnados embora, nas duas épocas seguintes, a média de golos sofridos pelo guardião nunca fosse vista, por dirigentes e adeptos, como ‘normal’ para quem defendia a baliza de um clube grande.

Declínio começou em 2004/05

Até que, em 2004/05, chegou ao Benfica o experiente técnico Giovanni Trapattoni. O italiano apostou em Moreira como titular na baliza no início da época, até porque o jovem havia feito, em 2003/04, a sua melhor temporada. Ao todo foram 46 jogos, que culminaram com a vitória na Taça de Portugal, diante do FC Porto. Moreira jogou as primeiras 14 jornadas de 2004/05 mas a noite de 12 de dezembro de 2004 haveria de ser marcante na carreira do guardião.

O Benfica, em igualdade pontual com o FC Porto na frente do campeonato, deslocou-se ao Restelo e acabou goleado (4-1) pelo Belenenses. A exibição de Moreira ficou aquém do esperado por Giovanni Trapattoni e o técnico relegou o guardião para o banco, dando a titularidade a Quim. A partir daí, Moreira já só jogou na Taça de Portugal e haveria de disputar a final… em nova derrota dos encarnados, diante do Vitória FC (1-2). Ainda que se tivesse sagrado campeão nacional, Moreira entrou em declínio e assumiu o papel de guarda-redes suplente do Benfica.

Rumo ao estrangeiro

Após realizar um total de 38 jogos nas 6 épocas seguintes, Moreira decidiu, então, experimentar outros campeonatos. E, em 2011, rumou ao Swansea mas não correu bem. O guardião fez apenas um jogo em 2011/12, para a Taça da Liga, em que os galeses foram surpreendentemente eliminados pelo Shrewsbury Town, um clube de divisões inferiores.

Até que, no verão de 2012, Moreira aceitou um convite dos cipriotas do Omonia Nicosia, onde foi encontrar dois antigos companheiros com quem havia festejado o título de 2004/05: Nuno Assis e Bruno Aguiar. Jogou com regularidade no Chipre e recuperou alguma da confiança que o levara a brilhar no Benfica.

Regresso a Portugal

Em 2015, deu-se o regresso a Portugal, com Moreira a vestir a camisola do Olhanense na Segunda Liga. O bom registo mostrado no Algarve levou-o a assinar pelo Estoril, defendendo a baliza dos canarinhos na Liga Portuguesa em 2016/17 e 2017/18.

O ocaso da carreira deu-se ao serviço do Cova da Piedade em 2018/19, com Moreira a ajudar a equipa da Margem Sul a assegurar, então, a permanência na Liga 2.

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