Freddy Adu – o fenómeno americano que se perdeu em Portugal

CraquesCraquesEternas PromessasFutebol3 meses atrás107 Visualizações

No “Eternas Promessas” desta semana, o Craques recorda um nome bem conhecido dos benfiquistas. Freddy Adu, ou “O novo Pelé”, chegou a Lisboa proveniente do Real Salt Lake, dos Estados Unidos da América. Visto como uma das maiores promessas do futebol norte-americano, Adu nunca conseguiu confirmar o seu talento.

O Benfica surpreendeu o mundo, no verão de 2007, ao contratar Freddy Adu, jovem extremo norte-americano de 18 anos, por cerca de 1,4 milhões de euros. O jovem norte-americano, originário do Gana e apelidado de “novo Pelé” pela generalidade da imprensa, era uma das maiores promessas do futebol mundial. Consequência natural de se ter destacado no Mundial Sub-20 desse mesmo ano, em que apontou, então, um hat-trick na vitória dos Estados Unidos frente à Polónia. Freddy Adu – o fenómeno americano que se perdeu em Portugal.

Adu provocou a loucura no Aeroporto de Lisboa e chegou à Luz com grandes expetativas. Contudo, cedo se percebeu que a adaptação ao futebol português seria tudo menos fácil. Em 2007/08, participou em 21 jogos, marcando cinco golos: dois na Liga, frente ao Marítimo e à Académica, e três na Taça da Liga.

Apesar de ter tido alguns momentos promissores, nunca se conseguiu afirmar como um titular indiscutível na equipa então orientada por Fernando Chalana. Mais tarde, perdeu ainda mais espaço com a chegada de Fernando Santos, sendo apenas utilizado nas taças internas como elemento de rotação do plantel.

De clube em clube

À procura de mais tempo de jogo, Adu foi, então, emprestado ao AS Monaco em 2008/09, uma decisão que o futebolista, mais tarde, consideraria o maior erro da sua carreira. Segundo o próprio, uma disputa entre o treinador e o presidente do clube francês limitou as suas oportunidades, iniciando-se uma sequência de empréstimos. Estes passaram, então, pelo Belenenses, Aris Salónica da Grécia, e Rizespor, da Turquia.

Adu ainda jogou no Belenenses por empréstimo do Benfica

Após rescindir com as águias em 2011, Adu regressou aos Estados Unidos para o tudo ou nada na carreira. Representou o Philadelphia Union e, nos anos seguintes, passou ainda por vários clubes, incluindo o Bahia (Brasil), o Jagodina (Sérvia), o KuPS (Finlândia), o Tampa Bay Rowdies e o Las Vegas Lights (EUA) ou, ainda, o Osterlen FF (Suécia). Neste último, chegou mesmo a rescindir contrato antes de se estrear oficialmente.

Atualmente, à semelhança do que vários ex-atletas americanos fazem, o “Novo Pelé” tem-se dedicado à formação de jovens talentos nos Estados Unidos. A trajetória de Freddy Adu é um espelho para todos os que veem no talento precoce uma garantia automática de sucesso. Em Portugal, chegou como prodígio e saiu despercebido, sem nunca ter mostrado verdadeiramente o porquê de tanto alarido à sua volta.

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